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E aí galera, tudo na paz?
E aí galera, tudo na paz?
Hoje agente começa uma pequena sequência de estudos onde tentaremos responder uma velha questão filosófica, afinal de contas, quem sou eu?
Boa parte das minhas fontes estão na bíblia e uma boa revista da editora Cultura Cristã Evangélica que eu uso para dar palestras aos adolescentes da minha igreja. Na verdade, parte do texto foi transcrito dessa revista.
GO !
Você já parou para pensar sobre sua trajetória, sua evolução pessoal? Já observou que algumas coisas que você dava muito valor na sua infância, hoje praticamente estão esquecidas? Conforme vamos crescendo, vamos ajustando nossa personalidade, um tipo de busca pela própria identidade, até aí tudo certo, o problema é quando nos perdemos nessa busca. Vários fatores cooperam para formação da nossa identidade, existem diversos sinalizadores para isso, como exemplo podemos citar a cultura local, a família, costumes, mídia, sociedade, dinheiro, status, valores espirituais, etc.
Chega um ponto que parece que surtamos e nos questionamos, com tantas placas dizendo “faça isso” ou “siga por aqui” ou “isso não está certo”, que caminho seguir para encontrar o meu “EU”? Coisas que não me afetavam na infância, agora têm um significado muito especial, afinal crescemos e nossos valores mudam com o tempo. Parece uma pergunta idiota mas será que seria fácil responder em uma entrevista ou em um vestibular a seguinte questão: Quem é você?
Um cara chamado Richard Foster disse o seguinte: “Uma vida não examinada não pode ser vivida”. Fez alguém sentido pra você? Um outro filosofo que quase ninguém conhece (só um dos grandes), um tal de Sócrates também disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Quando nos examinamos, nos deparamos como o nosso “EU” em todas as suas multifaces, que no fundo mostram o que vai pelo nosso coração e mente, pois, afinal somos por fora aquilo que levamos por dentro (Mc 7:21). Um segredo para você que está lendo esse texto, na luta para atingir o autoconhecimento você encontrará duas pessoas, uma é você mesmo (dãããã… rsrsr), a outra é o próprio Deus uma vez somos feito à sua imagem e semelhança e nosso corpo é habitação do Espirito Santo.
Para descomplicarmos essa difícil filosofia do “EU interior”, usaremos uma metáfora baseada no texto de Sl 104:24-31 onde Davi descreve a variedade da criação de Deus e logo depois fala do mar como sendo vasto, espaçoso, habitado, útil, dependente de Deus e, por acréscimo, misterioso, desconhecido e às vezes oscilante. Você é assim parecido com o mar ou sou apenas eu?
Leia: Sl 104:24 – 31
24 – O SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.
25 – Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes.
26 – Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar.
27 – Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno.
28 – Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens.
29 – Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó.
30 – Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.
31 – A glória do SENHOR durará para sempre; o SENHOR se alegrará nas suas obras.
Utilizando este texto, falaremos sobre “Quem é você” através de quatro metáforas e situações, são elas:
- Eu aberto: Aquele que todos podem ver.
- Eu Secreto: Aquele que só eu vejo.
- Eu cego: Aquele que os outros veem, mas eu não vejo.
- Eu desconhecido: Aquele que ninguém vê mas está lá.
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Um texto de: Danilo S. Cardoso (Autor do Cabeça Jovem)